O Grupo Curumim – representado pela coordenadora colegiada Paula Viana – juntamente com outras representações do movimento feminista da Estratégia de Justiça Reprodutiva, se reuniu nesta quarta-feira (22), com a Secretaria de Atenção Primária em Saúde – representada pelo diretor do Departamento de Gestão em Cuidado Integral Marcos Pedrosa, e sua equipe – em um encontro de articulação no Ministério da Saúde. O objetivo foi discutir o comprometimento da Atenção Primária em relação a justiça reprodutiva.
Na ocasião, a representante do Grupo Curumim entregou o estudo “Barreiras de acesso ao aborto legal na Bahia no período da pandemia de COVID-19”, lançado na última quinta-feira (16), em parceria com o Instituto de Saúde Coletiva (ISC) e com apoio do Ipas Brasil.
Além do Grupo Curumim, no encontro estavam representações de Nem Presa Nem morta, CEPIA Cidadania, Anis Instituto de Bioética, Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, Bloco A, Católicas Pela Direito de Decidir e Rede Feminista de Saúde.
Justiça Reprodutiva
A justiça reprodutiva envolve uma série de questões, incluindo o acesso a contraceptivos, o direito ao aborto legal e seguro, o acesso a cuidados de saúde materna e neonatal de qualidade e a proteção contra a violência baseada no gênero. Ela reconhece que as escolhas reprodutivas são fundamentais para a autonomia e a liberdade das pessoas, e que o acesso a serviços e informações de saúde reprodutiva deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sua raça, etnia, gênero, orientação sexual, idade ou status socioeconômico.
A justiça reprodutiva é um conceito importante no contexto dos direitos humanos e da igualdade de gênero, uma vez que a capacidade de controlar as escolhas reprodutivas é fundamental para a realização de outros direitos, como o direito à educação, ao trabalho, à liberdade de expressão e à igualdade de oportunidades.