Grupo Curumim lança Carta Compromisso para garantia dos Direitos das Mulheres e Meninas
No cenário democrático do Brasil, garantir os direitos sociais, políticos e econômicos tem
No cenário democrático do Brasil, garantir os direitos sociais, políticos e econômicos tem
O Grupo Curumim, junto à organizações feministas que integram a Frente Pernambuco pela
Ação do Grupo Curumim levou informação para meninas, mulheres e pessoas que gestam
somos
A razão social do Grupo Curumim foi inspirada na palavra Kuru’mi, da língua indígena tupi-guarani, que significa criança, filha(o) de indígena. Evocação de nossas origens. Alusão a um jeito de nascer e de viver, o ser criança.
Nascemos da indignação da médica Islene Carvalho (in memoriam), da parteira Sueli Freitas, da terapeuta holística Djanira Ribeiro e da parteira, cineasta e tradutora Sarah Bradley, que a partir de suas experiências pessoais com o parto e a maternidade decidiram desenvolver um projeto feminista de atenção à saúde das mulheres, partindo para a participação política no campo da saúde pública no Brasil, em particular nas Regiões Norte e Nordeste.
O Grupo Curumim nasceu para enfrentar e desafiar o modelo de atenção instalado e para ajudar na sua transformação. Ao longo de seus 33 anos de trabalho, tem trabalhado com as questões que envolvem a assistência à saúde reprodutiva, atendimento ao aborto e ao parto, e às mulheres vítimas de violência, inclusive para o atendimento ao aborto legal e tornamo-nos referência no Brasil quanto à humanização da assistência obstétrica.
Fazemos parte do Consórcio LatinoAmericano Contra o Aborto Inseguro (CLACAI), da Frente Nacional contra a criminalização das mulheres e pela legalização do aborto e da Frente Pernambuco pela Legalização do Aborto, dos grupos formados de articulação e incidência nos comitês de estudo e prevenção da morbidade e mortalidade materna (Pernambuco, Recife e Olinda) e da Articulação Permanente de Enfretamento à Violência Contra a Mulher/PE. CSW – Ação coletiva na Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres.
Programas
Em 2022, o Grupo Curumim completou 33 anos de fundação. De lá pra cá, ampliou suas ações e revisitou estratégias para acompanhar os tempos, mas nunca perdeu sua essência, mantendo firme a luta por direitos inegociáveis para a qualidade de vida das meninas e mulheres, por um Brasil que tenha como prioridade a igualdade e equidade no acesso aos direitos humanitários.
Em seu Planejamento Estratégico para o triênio 2021-2023, a equipe reestruturou o conjunto dos Eixos de Atuação, entendendo como Eixos, as linhas de lutas, de horizontes que se vislumbram no cotidiano do Grupo. São eles:
As estratégias de ação do Grupo Curumim estão focadas em três pilares: Formação, Comunicação, Advocacy e Incidência Política, com atividades definidas a partir dos objetivos de cada um dos seis Programas. São eles:
Articulação Política: Desenvolver ações de incidência política e advocacy para o fortalecimento da cidadania das meninas e mulheres, dos movimentos feministas e antirracistas, de forma direta ou em parceria com ONGs, comitês, articulações, fóruns, redes, entre outros movimentos sociais.
Comunicação: Este programa tem como principal objetivo democratizar a informação, adotando a comunicação como estratégia política para enfrentamento das desigualdades, de afirmação dos Direitos Humanos das mulheres, adolescentes e jovens e de fortalecimento da comunicação interna. As ações de comunicação são realizadas através da articulação com organizações parceiras, com redes locais, nacionais e internacionais.
Cunhatã: O programa Cunhatã desenvolve ações educativas e de formação técnica e política para o exercício da cidadania e ampliação dos direitos civis, sociais, econômicos, políticos e culturais às mulheres, às adolescentes e jovens.
Saúde e Sexualidade: Fomentar ações e políticas de saúde sexual e reprodutiva, voltada a melhorias de qualidade das redes de atenção à saúde e educação; e realizar acolhimento e orientação na perspectiva do cuidado e promoção dos direitos e da justiça reprodutiva.
Parteiras: Contribuir para a visibilidade e articulação das parteiras tradicionais, indígenas e quilombolas que promova o reconhecimento dos seus direitos sociais, econômicos, culturais, civis e políticos e a melhoria da atenção ao parto domiciliar, sua articulação com a rede de assistência e de vigilância do Sistema Único de Saúde (SUS).
Desenvolvimento Institucional: Fortalecer a instituição e ampliar as capacidades de sustentabilidade técnicas, políticas, administrativas e financeiras, implementando a política geral da organização conforme seu estatuto e regimento interno.
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